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NOSSOS FUNDADORES E SEUS SUCESSORES

Pe. Bruno Konrad List - Fundador

Pe. Bruno Konrad List Padre Bruno Konrado List nasceu em Wolfsberg no Schwarzantyal-Steimark, na Áustria aos 05 de abril de 1912. Seu nome de registro civil era Marcos Konrad List. Era o 4º filho de João List e Maria Platzer. Família religiosa que ele considerava abençoada. Razão que explica o seu ser extremamente piedoso, e um verdadeiro adorador de Jesus sacramentado onde bem retrata em seu poema: "O PRISIONEIRO DE AMOR" Tão só meu Senhor desconhecido, busca-lo de manhã na eucaristia e a tarde no sacrário, vai meu coração, a cada instante, em cada pulsação dizer-lhe que é constante pelos que lhes não são. Em 1924, já com seus 12 anos, foi admitido no seminário diocesano em Graz, e aos 17 anos ingressou-se na Sociedade do Divino Salvador, popularmente conhecida como "Salvatorianos", uma congregação religiosa, fundada em Roma em 1881, pelo Padre Francisco Maria da Cruz Jordan. Estudou filosofia e teologia na Alemanha. Aos 26 anos ordenou-se sacerdote., aos 17 de julho de 1938. Sua Inteligência era singular. Era um poliglota. Dominava o francês, alemão, português e espanhol. Adquiriu o título de Doutor em Direito canônico e teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dentre as várias atividades exercidas nos dois primeiros anos de sacerdote, atividades de curto prazo, destaca-se a função de capelão da Basílica Vaticana e deixou registrado, também o período em que se instaurou a II Guerra Mundial. Neste período exerceu seu ministério muitas vezes entre a vida e a morte como capelão militar. Em meio a muito sofrimento tudo venceu, porém com grandes problemas de saúde. Em 1940 foi enviado em missão no Brasil, São Paulo, residindo em Indianópolis, onde atuou como professor de Direito Canônico, Sociologias, História da Arte, Exegese do Antigo Testamento, Hebraico e Teologia Moral, no Seminário Salvatoriano
A vida e a missão de Padre Bruno Konrad List foi uma dádiva para a Igreja. Era um missionário destemido e alegria constante, contagiava a todos que dele se aproximasse. Chegou a receber o apelido de Padre Coragem. Deus serviu deste homem para iniciar uma obra humilde e pobre, e de grande valor. Assumiu com ousadia e coragem o risco e a responsabilidade de fundar o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças, para acudir a carência da cultura religiosa. É muito gratificante analisar, pesar a experiência da Fé, da Coragem e da Caridade de Padre Bruno. No curto espaço de tempo, 07 anos de fundador, foi uma Igreja em saída, deixando uma família religiosa, com um carisma que se faz serviço, se faz entrega e doação na Evangelização e na Catequese, que se coloca à disposição de estar junto ao povo de Deus em constante missão, projetando com o testemunho de vida o Evangelho. É bom reconhecer que na primeira fase da historia de vida de nosso fundador, com que audácia enfrentou os desafios daquele tempo sofrido, ofereceu ao Instituto um testemunho coerente de verdadeira santidade nas mais diversas condições de missão, de trabalho, habitação e inserção na vida do povo, nos mais frágeis e sofredores. Era um apaixonado por Maria, usava sempre em suas pregações o belo pensamento: "Semeia Maria e Cristo florescerá". Assim viveu e amparado por Jesus e Maria, fez sua páscoa no dia 07 de dezembro de 1977. "A luz que ilumina o rebanho é a chama que devora o pastor" (São Gregório Magno).

Irmã Rosa da Silveira Costa - Co-fundadora

Irmã Rosa
Nossos Fundadores - Ir. Rosa Irmã Rosa da Silveira Costa Irmã Rosa da Silveira Costa é a cofundadora e primeira superiora geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças. Foi a primeira dos 13 filhos de Luiz Dias Costa e Maria da Conceição Silveira Martins, família santa e piedosa. Nasceu em 18 de janeiro de 1923 em São Francisco do Glória e faleceu no dia 28 de abril de 1991, em Caratinga (MG). Chama-nos atenção a entrega generosa de sua vida a Deus para dedicá-la aos irmãos. O Senhor aceitou a oferta e a tomou para si. Apesar de mostrar, desde muito cedo, vocação para a vida consagrada, só aos 24 anos de idade, em 1947 iniciou sua formação religiosa e 18 de janeiro de 1950 emitiu os votos perpétuos. Era de uma personalidade marcante: inteligente, religiosa de comprovadas virtudes. Em todo o percurso de sua vida consagrada, ela evangelizou por meio de seus trabalhos e testemunho de vida. Na casa onde residia juntamente com mais seis companheiras funcionava uma escola paroquial. E ela desempenhava com todo carinho a missão de educadora. Ela soube tornar-se amiga, confidente e mãe de seus alunos. Tudo que fazia era por causa de seu ser consagrada, portanto, era tudo muito perfeito. Quando ensinava, quando catequizava, quando estava com o povo e quando estava com a comunidade, Irmã Rosa não era simplesmente professora, catequista existia nela Algo Mais.. sua identidade de religiosa consagrada.Todos percebiam que se tratava de uma pessoa totalmente entregue a Deus, pois, cultivava bondade e sabia espalhar paz e alegria ao redor de si.
pois, cultivava bondade e sabia espalhar paz e alegria ao redor de si. Era uma pessoa orante, testada pelo bom relacionamento com as pessoas com as quais convivia. Exerceu a função de superiora geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças, por 44 anos. Sempre atenta às necessidades de cada Irmã. Simples e afável com todas, estava sempre disponível para escutar, aconselhar, orientar e acompanhar. Vivia a mística de Santa Terezinha sob um sorriso ocultava os dissabores. Suas palavras impunham respeito e veneração e, através de sua atitude, sua convicção, as irmãs sentiam-se orientadas e revigoradas na caminhada vocacional. Foi uma religiosa que cultivou a bela virtude da caridade e a vida de oração, tinha grande amor a Eucaristia. Observou com rigor os Conselhos Evangélico assumidos por causa do Reino. Tinha muito amor ao Instituto, havia muita preocupação com a formação permanente das Irmãs para que respondessem melhor às exigências da missão. Preocupava-se com a formação a todos os níveis: humana, espiritual e acadêmica. Estimulava as Irmãs a prosseguirem na caminhada, através da vivência do compromisso com a Consagração Religiosa e Missão. Era bastante enérgica e, ao mesmo tempo muito caridosa. Durante os 44 anos governou o Instituto, com muita habilidade. Ela fez o Instituto crescer pelo amor numa doação total. Transmitia às Irmãs a riqueza interior de sua fé, testemunhava com seu modo de ser, pura e transparente, a presença de Deus. Em 1987, Irmã Rosa adoece gravemente e carrega a cruz do sofrimento. Foram quatro anos de intenso sofrimento. Aceitou tudo com paciência, no silêncio e na oblação. Dizia que: "diante do amor de Deus para conosco e da brevidade da vida, o sofrimento unido a Cristo, contribui para a redenção do mundo". Na madrugada do dia 28 de abril de 1991, eternizou sua vida em Deus. Sua vida foi um livro aberto de virtude, de amor a Deus e à igreja de Jesus Cristo.

Sucessoras

Irmã Maria das Dores Altera
2ª Superiora Geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças
1991-2001 / 2006-2011
Irmã Maria das Dores Altera, nasceu no dia 29 de março de 1940, em Vermelho Novo, MG. Filha de João Altera e Maria José Altera. Foi batizada no dia 18 de maio de 1940. Entrou para o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças no ano de 1954, com 14 anos de idade. Fez o noviciado no ano de 1956. Emitiu sua primeira profissão religiosa no dia 28 de janeiro de 1958. No mesmo ano que chegou ao Instituto, em 1954, foi para o Rio Grande do Sul, onde exerceu sua missão no hospital de Santana da Boa Vista, Diocese de Santa Maria. Em 1955 juntamente com as outras Religiosas, retornou a Diocese de Caratinga, indo residir em Vermelho Novo. Esteve sempre ao lado da co-fundadora do Instituto, Irmã Rosa da Silveira Costa, a qual tinha uma grande confiança, sendo sua conselheira e formadora do Instituto. Com a doença da Irmã Rosa, Irmã Maria das Dores veio assumindo o Instituto, e em 1991 com a morte da Irmã Rosa da Silveira Costa, veio a assumir a direção, sendo eleita pelas Irmãs como Superiora Geral do Instituto, por três quinquênios. Irmã Maria das Dores Altera fez sua profissão perpétua nas mãos de Dom Hélio Gonçalves Heleno, bispo de Caratinga, no dia 27 de Novembro de 1994. Tinha um grande amor às Irmãs e zelo pelo Instituto. Foram 65 anos de doação ao Instituto e à Igreja. Faleceu no dia 19 de maio de 2019 em Caratinga MG.
Irmã Maria das Graças Gonçalves
3ª superiora geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças - 2001-2006
nasceu no dia 02 de fevereiro de 1951, em Manhuaçu, MG. Filha de Joaquim Teófilo Gonçalves e Maria Agostinho de Melo. Foi batizada no dia 09 de fevereiro de 1951. Entrou para o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças no ano de 1966 com 15 anos de idade. Entrou no postulado em 21 de janeiro de 1970 Ingressou no Noviciado em 15 de janeiro de 1971 Emitiu a 1ª profissão religiosa em 28 de janeiro de 1974 Fez a Profissão perpétua no dia 23 de novembro de 2003 Assumiu o governo do Instituto no dia 29 de julho de 2001 com objetivos claros e definidos. Dinâmica e organizada, abraçou a missão a ela confiada com responsabilidade, tendo em mente três metas a serem alcançadas: Oração, Missão e Formação. Oração em primeiro lugar: zelou muito para que a oração não fosse simplesmente fórmulas preconcebidas, mas sim, um contato íntimo com Deus. Diante de sua visão de oração, fez valer uma das exigências das Constituições: adoração a Jesus Sacramentado. Dizia: "A oração é o sustentáculo da vocação e da missão". Missão: com muita convicção, assumiu o entusiasmo e o ardor missionário, herança deixada pelo fundador Padre Bruno. Missão é partir: por isso não aceitava estagnação, movimentava-se e fazia com que o Instituto se movimentasse. Valorizava a vocação missionária de cada uma, portanto, foi pioneira em abrir duas casas missionárias fora da Diocese de Caratinga e duas casas assistenciais (isto é, depois do Padre Bruno).
A missão é uma chama que arde e consome em seu coração. Para que a oração e a missão fossem aprimoradas sua essência, fazia-se necessário revitalizar a Formação Inicial e a Permanente. Essa formação acontecia por grupos e deu suporte positivo para a caminhada do Instituto como um todo. Decidida e com firmeza, empregou toda sua energia com doação total às irmãs, conduzindo o Instituto por cinco anos. Os desafios de seu governo foram muitos e diversificados, mas sempre iluminados pelo ideal graciano, tudo vencendo com Fé, Coragem e Caridade.
Irmã Maria Gorete Diniz
4ª Superiora-Geral do Instituto Nossa Senhora das Graças 2011-2021
Nasceu aos 11 de agosto de 1970 em Dom Correa – distrito de Manhuaçu – Minas Gerais. Filha de Guilhermino Cristóvão Diniz e Neuza Gomes Diniz, Recebeu o sacramento do batismo no dia 20 de setembro de 1970, Ingressou no Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças no dia 04 de fevereiro de 1986. Entrou no Postulado no dia 27 de fevereiro de 1990 e Ingressou no Noviciado no dia 25 de janeiro de 1991. Emitiu 1ª profissão religiosa no dia 28 de janeiro de 1994 e fez a profissão perpétua no dia 25 de novembro de 2011. Irmã Maria Goreti Diniz foi eleita Superiora-Geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças como sucessora de Irmã Maria das Dores Altera, no dia 29 de julho de 2011, em um Capítulo Ordinário Eletivo, presidido por Dom Emanuel Messias de Oliveira, bispo diocesano de Caratinga
Irmã Antônia da Consolação da Silva
5ª superiora geral do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças – 2021 a ....
Nasceu no dia 05 de setembro de 1962, em Manhuaçu, MG. Filha de Francisco Antônio da Silva e Custódia Luiza da Silva, Foi batizada no dia 15 de novembro de 1962. Foi crismada em 1963. Ingressou para o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças no ano de 1978 com 16 anos de idade. Entrou no postulado em 19 de janeiro de 1979 e Ingressou no Noviciado em 20 de janeiro de 1980 Emitiu a 1ª profissão religiosa em 28 de janeiro de 1984 Fez a Profissão perpétua no dia 28 de novembro de 2018 Assumiu o governo do Instituto no dia 29 de julho de 2021....